Hoje eu li no blog Novidades da Lucia Cintra, uma pessoa super sensível que eu bisbilhoto, um comentário do Pai dela sobre o que ele pensa da vida. No seu comentário ele fala tudo o que eu penso sobre isso, como a vida é mais fácil depois que descobrimos isso. Vale a pena dar uma conferida lá achei tudo que ele disse perfeito.(Lucia, me desculpe, mas eu tomei a liberdade de publicar aqui).
Aprendendo…
Os meios para isso são livros, revistas, filmes e conversas; após a coleta de informações sempre faço uma revisão dos meus conceitos, opiniões e paradigmas. Acredito em estar sempre em evolução e atualizando meus conhecimentos. Eu leio com um lápis na mão para ir anotando tudo que me chama a atenção. De uns anos para cá ando prestando mais atenção aos filmes que assisto. Tenho percebido que quase sempre é dita alguma coisa ou algo é feito que me faz refletir. Recomendo que todos façam esse exercício: além da diversão proporcionada, que lições podemos tirar do filme?
Quero aproveitar a oportunidade para comentar que a informação por vezes vem de fontes as mais inesperadas, e por isso devemos ficar atentos a tudo que nos cerca. Uma afirmação das mais importantes que eu conheço, e certamente fundamental para aprendermos a lidar com a vida foi dita em um desenho para crianças: “The Lion King”. Aparece logo no início do filme e dita pelo vilão, o irmão do rei Mufassa, o Scar! Ele acabara de caçar um camundongo e diz para ele: LIFE IS NOT FAIR (a vida não é justa!). Que sabedoria! Mensagem surpreendente em um desenho feito para distrair e emocionar. Será que foi colocada no script de maneira intencional?
Uma criança – e um adulto – que reflita sobre essa afirmação e entenda o quanto ela é verdadeira, vai tomar as decisões na vida de maneira muito diferente daqueles que pensam que tudo sempre precisa terminar como nos filmes de Hollywood onde o mocinho sai premiado e o bandido perde. Quantas pessoas poderiam ser felizes se entendessem que a vida não é nem justa nem injusta, ela apenas é o que é. Elas precisam sair do sonho e viver a realidade, transformando potenciais desapontamentos e frustrações em desafios a serem vencidos ou até mesmo ignorados por meio de mudança de rumo e de projetos. Não se espera pelo Papai Noel, vai-se comprar o presente.
Aprendemos em estatística que a probabilidade de sair um determinado número ao se jogar um dado é a mesma para qualquer um dos seis números. Por outro lado se jogarmos o dado, por exemplo, 10 vezes, vamos ter um número que saiu mais vezes que os outros e um que saiu menos ou não saiu, e os demais em situação intermediária. O que é isso? A vida está favorecendo em demasia um número em detrimento de outro? Por acaso todos não tem a mesma chance?
Isso se chama casualidade, ou princípio do caos, e é exatamente assim que ocorre na vida da gente. Trata-se de uma combinação de conseqüências das nossas decisões com a casualidade de todos os demais fatores que podem interferir e dessa maneira as coisas podem dar certo ou errado independentemente das nossas ações, intenções e expectativas. A própria vida que surgiu em nosso e em outros planetas é resultado de coincidências e casualidade. A evolução dessa vida em formas mais avançadas é resultado também de casualidade. O futuro depende da constante movimentação de tudo que existe em nosso universo.
No inicio de 2009 quase fomos atingidos por um asteróide que passou muito próximo e só foi detectado no ultimo minuto. Não colidiu por mera casualidade, caso contrário provavelmente a maioria das formas de vida deste planeta teriam sido destruídas. O interessante é que aqui apareceu no noticiário como uma breve entrevista a um astrônomo regional; acredito que a maior parte das pessoas nem tomaram conhecimento.
A conclusão deste meu arrazoado é que viver é uma aventura fascinante; todos podem fazer dessa aventura uma experiência que enriquecerá as proprias vidas e a dos que os cercam. O processo de aprendizado é contínuo; não tem fim, mas esse processo de descoberta das coisas, o que são e como funcionam, é para mim motivo de deslumbramento e admiração, e olha que eu não sei quase nada.
Assim como a mãe do Lula eu nasci analfabeto e ignorante; apenas munido dos meus instintos gravados em meus genes, resultado de 590 milhões de anos de evolução (fim do período pré-cambriano). Desde então venho me esforçando para me tornar “alfabeto” e reduzir meu nível de ignorância.
Os meios para isso são livros, revistas, filmes e conversas; após a coleta de informações sempre faço uma revisão dos meus conceitos, opiniões e paradigmas. Acredito em estar sempre em evolução e atualizando meus conhecimentos. Eu leio com um lápis na mão para ir anotando tudo que me chama a atenção. De uns anos para cá ando prestando mais atenção aos filmes que assisto. Tenho percebido que quase sempre é dita alguma coisa ou algo é feito que me faz refletir. Recomendo que todos façam esse exercício: além da diversão proporcionada, que lições podemos tirar do filme?
Quero aproveitar a oportunidade para comentar que a informação por vezes vem de fontes as mais inesperadas, e por isso devemos ficar atentos a tudo que nos cerca. Uma afirmação das mais importantes que eu conheço, e certamente fundamental para aprendermos a lidar com a vida foi dita em um desenho para crianças: “The Lion King”. Aparece logo no início do filme e dita pelo vilão, o irmão do rei Mufassa, o Scar! Ele acabara de caçar um camundongo e diz para ele: LIFE IS NOT FAIR (a vida não é justa!). Que sabedoria! Mensagem surpreendente em um desenho feito para distrair e emocionar. Será que foi colocada no script de maneira intencional?
Uma criança – e um adulto – que reflita sobre essa afirmação e entenda o quanto ela é verdadeira, vai tomar as decisões na vida de maneira muito diferente daqueles que pensam que tudo sempre precisa terminar como nos filmes de Hollywood onde o mocinho sai premiado e o bandido perde. Quantas pessoas poderiam ser felizes se entendessem que a vida não é nem justa nem injusta, ela apenas é o que é. Elas precisam sair do sonho e viver a realidade, transformando potenciais desapontamentos e frustrações em desafios a serem vencidos ou até mesmo ignorados por meio de mudança de rumo e de projetos. Não se espera pelo Papai Noel, vai-se comprar o presente.
Aprendemos em estatística que a probabilidade de sair um determinado número ao se jogar um dado é a mesma para qualquer um dos seis números. Por outro lado se jogarmos o dado, por exemplo, 10 vezes, vamos ter um número que saiu mais vezes que os outros e um que saiu menos ou não saiu, e os demais em situação intermediária. O que é isso? A vida está favorecendo em demasia um número em detrimento de outro? Por acaso todos não tem a mesma chance?
Isso se chama casualidade, ou princípio do caos, e é exatamente assim que ocorre na vida da gente. Trata-se de uma combinação de conseqüências das nossas decisões com a casualidade de todos os demais fatores que podem interferir e dessa maneira as coisas podem dar certo ou errado independentemente das nossas ações, intenções e expectativas. A própria vida que surgiu em nosso e em outros planetas é resultado de coincidências e casualidade. A evolução dessa vida em formas mais avançadas é resultado também de casualidade. O futuro depende da constante movimentação de tudo que existe em nosso universo.
No inicio de 2009 quase fomos atingidos por um asteróide que passou muito próximo e só foi detectado no ultimo minuto. Não colidiu por mera casualidade, caso contrário provavelmente a maioria das formas de vida deste planeta teriam sido destruídas. O interessante é que aqui apareceu no noticiário como uma breve entrevista a um astrônomo regional; acredito que a maior parte das pessoas nem tomaram conhecimento.
A conclusão deste meu arrazoado é que viver é uma aventura fascinante; todos podem fazer dessa aventura uma experiência que enriquecerá as proprias vidas e a dos que os cercam. O processo de aprendizado é contínuo; não tem fim, mas esse processo de descoberta das coisas, o que são e como funcionam, é para mim motivo de deslumbramento e admiração, e olha que eu não sei quase nada.
Fevereiro 2010
Beijos
Dad
Borboletas Azuis 